Três trens da Linha Centro sem circular nesta segunda-feira

A semana começa complicada para quem depende do metrô. Três trens da Linha Centro foram retirados de circulação nesta segunda-feira, reduzindo o número de viagens. Com isso, o tempo de espera aumentou para uma média de oito minutos, com uma redução de 18 mil lugares durante os horários de pico. Normalmente, o tempo médio de espera é de 3,5 minutos.

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)/MetroRec, a medida foi necessária para recuperar os trens danificados na manhã do domingo, durante um protesto realizado pelos moradores da comunidade Joana Bezerra. Dos cinco veículos atingidos, dois já foram consertados e voltaram a circular. “O custo médio dos reparos do prejuízo será em torno de R$ 20 mil. Infelizmente, diante de tais atitudes, quem sofrerá as consequências serão os usuários, que dependem diariamente do sistema. A CBTU lamenta o fato e rassalta que é de extrema importância que todos zelem pela preservação do metrô”, informou, em nota, a assessoria do MetroRec.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 12h15 para debelar focos de incêndio provocados durante o protesto, próximo à Escola Novo Mangue. Os manifestantes incendiaram madeiras e alguns entulhos, próximo ao muro da Estação. A Polícia Militar também foi acionada. Os manifestantes arremessaram pedras nos trens novos, entre as estações Joana Bezerra e Afogados. Segundo a população, o protesto foi realizado por conta da morte de um menino de 10 anos, no final da tarde do sábado passado, supostamente atropelado por um trem. A administração do MetroRec disse que vai aguardar o resultado das investigações para se pronunciar sobre o caso.

A família de Max Mateus Antônio do Nascimento, afirma que o garoto teria sido atropelado por um trem do Metrô do Recife, próximo à estação Joana Bezerra, sentido Afogados. A vítima teria corrido para dentro da estação, por um buraco no muro, em busca de uma pipa. Max chegou a ser levado para o Hospital da Restauração, onde não resistiu aos ferimentos e morreu. A comunidade se queixa que o maquinista não parou o veículo para socorrer o menino. A área é proibida para circulação de pessoas e há um muro de proteção.

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