Timbaúba fechou 2017 com saldo de 428 novos empregos, Diz Caged

Pernambuco demitiu mais do que contratou em 2017 e terminou o ano 
com saldo negativo de 6.612 empregos a menos. O resultado, porém, 
é melhor do que o de 2016, quando 48.486 postos foram extintos. 
Agropecuária e comércio geraram mais postos formais em 2017, 
enquanto serviços e construção civil eliminaram mais vagas, 
mas também mostraram desaceleração na queda. No País, 
Pernambuco foi o 10º Estado com o pior saldo, com menos
 8.314. Mas foi o melhor dezembro do Estado desde 2011.
A agropecuária foi beneficiada pelo aumento da chuva e criou 
1.222 empregos. 

Até o terceiro trimestre de 2017, o setor 
acumulou crescimento de 16% no Produto Interno Bruto (PIB) 
do Estado. A estimativa da Federação da Agricultura do Estado
 (Faepe) é de manter a taxa de crescimento. “Tivemos uma quadra
 chuvosa melhor do que em 2016. O uso da tecnologia no campo 
se intensificou. Com o crescimento da produção, aumenta a 
contratação da mão de obra”, comenta o presidente da Faepe, Pio Guerra.
Já no comércio, é possível ver um aumento da confiança das famílias pernambucanas. A criação de apenas 82 postos de trabalho já é motivo
 de comemoração, pois, em 2016, o setor fechou 11.588 vagas. 
“Geração de emprego formal é reflexo de melhoras nas vendas.
 O comércio reflete de forma imediata a população mais confiante.
 A retomada pelo consumo é sustentável”, explica o economista do
 Instituto Fecomercio-PE Rafael Ramos.

O setor de serviços no Estado ainda acumula perdas, mas também 
já mostra reação. Ano passado, eliminou 3.642 empregos, contra 
18.579 em 2016. “O pernambucano parou de consumir por uma postura conservadora. Agora, mesmo com a taxa de desemprego ainda 
elevada, volta a consumir. Em 2018, o consumo será ainda melhor”, 
avalia Rafael Ramos.

Na indústria, o mesmo cenário dos serviços se repete. O setor fechou
 8.361 vagas em 2016. Em 2017, ficou com saldo negativo de 502 vagas 
a menos. “O que ajudou foi o processo de recuperação da economia 
nacional e, consequentemente, do emprego. Mas Pernambuco tem o 
desafio de melhorar a taxa de desemprego”, comenta o economista 
da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) Thobias Silva.
 A construção civil fechou 3.626 vagas no ano passado, contra
 12.444 em 2016.

Em relação à contratação de intermitentes, Pernambuco ficou com
 saldo de criação de 316 postos em novembro e dezembro.
 No trabalho parcial, apresentou o maior saldo do País, com 
geração de 83 vagas.

Entre os municípios, Timbaúba foi o que mais contratou e fechou 
o ano com saldo positivo de 428 empregos.  Já Recife apresentou o
 pior desempenho, com menos 5.464 postos. Em 2016, a capital 
pernambucana fechou 26.233.


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