Sem tornozeleiras eletrônicas e suspeitos ficam sem monitoramento no Ceará

Apesar do ofício assinado pelo secretário Mauro Albuquerque, ao ser questionada sobre o problema, a SAP respondeu, em nota, que “o sistema de monitoramento para pessoas que progridem de regime está normal e a quantidade de tornozeleiras assegurada”.

A Secretaria da Administração Penitenciária do Ceará (SAP) comunicou à Justiça Estadual que faltam tornozeleiras eletrônicas para monitorar novos suspeitos de cometer crimes ou egressos do Sistema Penitenciário, no Estado.

Conforme documentos obtidos pelo Diário do Nordeste, um ofício assinado pelo titular da SAP, Mauro Albuquerque, foi enviado à Vara Única de Audiência de Custódia e Inquéritos de Fortaleza, na última quinta-feira (22), para informar sobre a falta de equipamentos.

No ofício, o secretário afirmou que a Coordenadoria de Monitoração Eletrônica de Pessoas (Comep) “possui capacidade para monitorar 8.750 pessoas e existe em andamento uma licitação, visando aumentar o quantitativo para 10.000”.

8.335 pessoas eram monitoradas por tornozeleiras eletrônicas em todo o Ceará, ao fim de novembro deste ano, segundo o último boletim mensal divulgado pela SAP em seu site.

Apesar do ofício assinado pelo secretário Mauro Albuquerque, ao ser questionada sobre o problema, a SAP respondeu, em nota, que “o sistema de monitoramento para pessoas que progridem de regime está normal e a quantidade de tornozeleiras assegurada”.

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