O Ministério da Saúde aponta que a fibrose pulmonar idiopática, doença que causou a morte do ícone do forró Rita de Cássia, é uma forma crônica e progressiva de pneumonia, uma forma da doença que não se cura rapidamente e avança pelos pulmões.
A doença também causa fibroses (cicatrizes) nos pulmões, que levam ao endurecimento dos tecidos pulmonares, dificultando assim a respiração. Segundo o Ministério da Saúde, o termo idiopático, que dá nome à doença, é utilizado quando as causas da enfermidade são desconhecidas.
Os principais sintomas são tosse (normalmente é seca), falta de ar e fadiga ao realizar pequenos esforços, que e costumam piorar com o passar do tempo. A ocorrência desta doença é mais comum em homens com mais de 50 anos e pode estar associada ao tabagismo.
Evolução da doença
Na maioria das vezes, a evolução da doença é lenta e progressiva, levando à grave insuficiência respiratória (dificuldade de respirar) e podendo evoluir para óbito (morte). Não existem estudos descrevendo o número de pacientes acometidos pela doença no Brasil.
Tratamento no SUS
O Ministério da Saúde do Brasil ainda não possui Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para tratamento da fibrose idiopática.
Atualmente, os tratamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são:
- antitussígenos: medicamentos que aliviam a tosse;
- morfina: para alívio de dores;
- corticoterapia: tratamento com corticoides, que reduzem inflamação;
- oxigenoterapia: assistência na respiração do paciente;
- transplante: possibilidade de realização do transplante de pulmão.