“Renasci de novo” diz paciente de Timbaúba após transplante de coração em Recife

Renasci, e a ficha ainda não caiu’, diz paciente que esperou mais de 500 dias por um novo coração


As complicações da cardiopatia reumática fizeram a dona de casa Agaliane Balbino de Souza, 51 anos, deixar a cidade de Timbaúba, Zona da Mata Norte de Pernambuco, para morar no Recife à espera de um coração para salvar a sua vida. Viveu na expectativa do transplante por um ano e meio – período muito maior do que o tempo médio (45 dias após entrada na lista) dos pacientes em fila de espera por um coração.

“Os médicos diziam que só havia 4% de chance de encontrar um órgão compatível comigo. Mas no dia 11 de julho, foi encontrado um doador e fiz a cirurgia. Nasci novamente. Estou bem e em recuperação, mas a ficha ainda não caiu. Achava difícil aparecer um coração para mim”, conta Agaliane, que foi submetida à cirurgia no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). “É um dos casos de transplante cardíaco mais bonitos que acompanhamos. 

Embora fosse pequena a chance de surgir um órgão para ela, não desistimos. A cada coração que aparecia, a gente testava. É uma vitória que comemoramos”, relata o cirurgião cardiovascular Fernando Figueira, coordenador do Serviço de Transplante Cardíaco do Imip


    Do:blogs.ne10.uol.com.br

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