Um prédio de quatro andares desabou no Conjunto Beira-Mar, no Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, na manhã desta sexta-feira (7), por volta das 6h. Um segundo prédio teve desabamento parcial e um cenário de desespero tomou conta das imediações do local.
O Corpo de Bombeiros, acionado para a ocorrência às 6h35, afirmou que ao menos 10 pessoas estão sob os escombros. Duas delas já foram socorridas, de acordo com o comandante Robson Roberto.
Relatório da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) indica que há 14 pessoas desaparecidas. As primeiras informações são de que o prédio estaria condenado, mas ocupado. O prédio fica na rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima. Oito viaturas foram enviadas ao local, segundo os bombeiros.
De acordo com o comandante Robson Roberto, outras vítimas do desabamento têm respondido aos estímulos e a comunicações das equipes.
Equipes do Samu e Polícia Militar também estão no local à procura de vítimas sob os escombros. A movimentação de ambulâncias é constante e a área foi isolada.
De acordo com os bombeiros, o momento é de risco. A corporação informou que os prédios estão “estalando”, o que requer mais atenção.
“Temos duas frentes de trabalho, inclusive com vítimas responsivas. Ou seja, a partir do estímulo que o bombeiro coloca a vítima está respondendo. Os cães indicaram onde estão possíveis vítimas”, disse o comandante Robson Roberto, do Corpo de Bombeiros, afirmando que trabalham ao lado de voluntários e da Defesa Civil no resgate.
“Os prédios estão condenados, as pessoas não eram para estar no momento habitando esse prédio. O risco que a gente tem no momento é um caixa d´água que está apresentando risco de colapsar. Temos efetivo trabalhando no local”, completou Robson Roberto.
O barbeiro Willames da Paixão, de 28 anos, chegou no início da manhã para ajudar no resgate como voluntário. “O bombeiro deu uma paradinha porque corre o risco de uma pequena parte lá cair. Estão tirando, vão quebrar uma parede para poder passar com uma máquina para poder puxar maiores”, disse.
Ele ainda afirmou que conhece mãe e filha que poderiam estar em casa no momento do desabamento. “Vim sair de casa eram 7 horas, tinha caído já, estou desde cedo tentando ajudar”, acrescentou.
Do: Folha PE