Um adolescente de 14 anos foi assassinado em um assalto em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, distante 65 quilômetros do Recife. O crime aconteceu na manhã de domingo (4), quando a vítima passeava de bicicleta com um grupo de dez amigos. Nesta segunda-feira (5), moradores da cidade realizaram um ato público, no Centro, para exigir mais policiamento e a criação de um conselho municipal para discutir a situação da segurança pública no município.
O crime aconteceu por volta das 7h50 de domingo e foi registrado horas depois, na Delegacia de Plantão de Goiana, na mesma região. A vítima levou um tiro e teve lesões no braço e no fígado. Levado para uma unidade hospitalar da cidade, teve que ser removido para um hospital em Carpina, também na Mata Norte, onde acabou falecendo.
Segundo o 2º Batalhão da PM, responsável pela área, o garoto se dirigia com os amigos para a zona rural do município. Perto da área conhecida como Lixão, eles foram surpreendidos por dois homens que estavam em uma moto. Os suspeitos estavam encapuzados e levaram celulares bolsas com garrafas de água.
“Os meninos constumavam fazer esses passeios nos fins de semana. Saíam do Centro para visitar as áreas de antigos engenhos. Meu sobrinho é amigo da vítima e não foi para o passeio no domingo por causa de uma doença”, afirmou o professor Salustiano Pereira Neto, conhecido como Bira.
Diante da repercussão do crime, Salustiano Pereira Neto e representantes das escolas de Nazaré dea Mata, além de parentes da vítima, promoveram um ato público nesta segunda. Vestidos de camiseta branca, eles saíram da frnete da Gerência Regional de Educação e seguiram até a Escola de Aplicação, onde o garoto estudava. Lá fizeram discursos para cobra mais segurança e um momento de oração.
Em seguida, os manifestantes foram até ao fórum da cidade. O grupo organizador do ato público se reuniu com a juíza, promotora e representantes das Polícias Civil e Militar. “Queremos reforço no número de policiais em Nazaré. Aqui, temos uma viatura com três homens fazendo rondas. É o mesmo número de 30 anos atrás”, afirmou Salustiano pereira Neto.
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