A liberação de atrações musicais em bares e restaurantes do estado de Pernambuco acalmou os ânimos dos profissionais que dependem dos estabelecimentos alimentares. A notícia, divulgada na última sexta-feira (7) no Diário Oficial, soou como música para os ouvidos daqueles que voltaram a curtir as atrações em comércios alimentares. Ainda nesta sexta-feira (14), o retorno das atrações ao vivo ainda não era comum no Recife. Em bares e botecos, com tradições de apresentações musicais, ouvia-se apenas o ecoar de conversas e apresentações gravadas em dvds que eram reproduzidos nos telões ao fundo.
Para o músico Edu Lupa, da dupla sertaneja Edu e Maraial, a expectativa é grande para o retorno das apresentações com público presencial.
“A expectativa tem que ser a melhor possível. A classe dos músicos, da parte do entretenimento em geral, realmente foi muito afetada com a paralisação. O retorno tem que ser muito bom para que, de alguma forma o governo realize as liberações, mesmo com a relação da Covid-19 à espera da vacina. Acredito que os músicos vão voltar com uma carta na manga: a saudade do público, de sociabilizar. De março para cá estamos nos restringindo. As músicas tocadas nos bares são muito importantes. Mas, na verdade, a espera é que tudo volte ao normal. É o que o mundo inteiro fique bem”, comentou.
“A expectativa tem que ser a melhor possível. A classe dos músicos, da parte do entretenimento em geral, realmente foi muito afetada com a paralisação. O retorno tem que ser muito bom para que, de alguma forma o governo realize as liberações, mesmo com a relação da Covid-19 à espera da vacina. Acredito que os músicos vão voltar com uma carta na manga: a saudade do público, de sociabilizar. De março para cá estamos nos restringindo. As músicas tocadas nos bares são muito importantes. Mas, na verdade, a espera é que tudo volte ao normal. É o que o mundo inteiro fique bem”, comentou.
Apesar de não receber grande movimento de público e ainda sem música ao vivo na noite desta sexta, o bar onde o músico ensaiava, no bairro do Espinheiro, prometeu programação ampla de músicos e bandas no sábado (15). Os shows terão início às 13h.
O cantor Igor Araújo será um dos músicos a se apresentar no bar após quatro meses sem shows e confessa estar ansioso com o retorno das atividades mas, respeitando as medidas de segurança.
“Perdemos, durante esse período, o contato com o público em bares e eventos. Acho que com a volta das funções de outras áreas é importante que o entretenimento também volte ao normal, respeitando as medidas de segurança cabíveis. Eu estou ansioso para que a gente possa voltar a fazer a nossa música, nossa arte”, contou.
Protocolos
De acordo com Maíra Fischer, secretária executiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, foi autorizada a execução de um som de até 60 decibéis. Não existe limitação em relação a quantidade de integrantes da banda, desde que o protocolo do volume seja seguido. Só podem receber atrações musicais os estabelecimentos que já tiverem o alvará para esse tipo de prática.
O estabelecimento que não possui alvará para realização de apresentações deve procurar sua administração municipal. Na Prefeitura do Recife, por exemplo, quem libera o alvará é o órgão ambiental. É possível que existam ruídos de informações, levando alguns proprietários a realizarem eventos mais próximos de shows convencionais.
“Nesse caso, o estabelecimento pode sofrer uma infração da vigilância sanitária. A Secretaria de Defesa Social atua no caso de aglomeração, que é o mais grave”, explica Fischer. Sobre a volta definitiva dos eventos, a secretária afirma que diálogos ainda estão sendo feitos com o setor: “Como vai voltar? Quais serão os formatos? As regras? Serão os eventos menores primeiro? Precisamos de fazer toda essa análise.”
“Até chegarmos na decisão, precisávamos entender como essa atividade poderia funcionar com um risco reduzido. Após todas as conversas, decidimos que podem funcionar apresentações para o público que está sentado nas mesas. As pessoas precisam estar todas sentadas”, ressalta Maíra. “A altura de 60 decibéis é como um som ambiente, no mesmo nível das pessoas conversando. Não podem ser realizadas apresentações barulhentas, pois não estamos falando de casas de shows, mas sim do segmento de alimentação”.
“Até chegarmos na decisão, precisávamos entender como essa atividade poderia funcionar com um risco reduzido. Após todas as conversas, decidimos que podem funcionar apresentações para o público que está sentado nas mesas. As pessoas precisam estar todas sentadas”, ressalta Maíra. “A altura de 60 decibéis é como um som ambiente, no mesmo nível das pessoas conversando. Não podem ser realizadas apresentações barulhentas, pois não estamos falando de casas de shows, mas sim do segmento de alimentação”.
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