Menino de 5 anos é amarrado e amordaçado com fita adesiva por funcionário em sala de escola

Um menino de 5 anos foi amarrado e amordaçado com uma fita
 adesiva por um funcionário do setor administrativo em uma sala
 da Escola Municipal Dr.Luiz Regueira, em Sucupira, em Jaboatão
 dos Guararapes, no Grande Recife. Acionada pelo Conselho 
Tutelar, a Delegacia de Crimes Contra a Criança e o Adolescente
 (DPCA) investiga o caso de maus-tratos contra a criança.
De acordo com Sérgio Oliveira, conselheiro tutelar do bairro de 
Cavaleiro, o menino, que não teve o nome revelado, ficou com 
marcas no corpo. O caso foi denunciado à prefeitura de Jaboatão,
 que informou ter demitido o funcionário responsável pela agressão.
O funcionário, de acordo com o conselho, pode ser enquadrado 
no crime de maus-tratos. A pena prevista é de seis meses a dois
 anos de prisão, de acordo com as normas do Estatuto da Criança
 e do Adolescente (ECA).
O caso chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar na sexta-feira
 (7), horas depois da agressão. A vítima estava assustada, mas um
 colega da vítima contou aos pais do menino agredido o que tinha
 acontecido na escola. “Na delegacia, a criança relatou os fatos
 e o caso começou a ser investigado”, disse Oliveira.
O conselheiro contou que, segundo relatos de testemunhas, 
a criança estava “fazendo travessuras” na sala de aula e, por
 isso, e funcionários encaminharam o menino para a secretaria
 da unidade.
Ao chegar ao local, o funcionário administrativo, que não teve 
o nome divulgado, usou uma fita adesiva para amarrar os braços 
e colocar na boca da vítima. “O menino se soltou sozinho e
 ficou com machucados”, afirmou.
A assessoria de comunicação da prefeitura de Jaboatão
 informou ao G1, por telefone, que foram tomadas providências, 
assim que o caso chegou ao conhecimento da administração
 municipal.
O servidor, segundo a gestão, foi demitido na manhã da 
segunda-feira (10), e vai responder ao inquérito policial e a 
uma sindicância administrativa.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso está 
sendo investigado pela delegada Vilaneida Aguiar, da DPCA
 de Jaboatão dos Guararapes. A corporação disse, ainda,
 que que ela só vai se pronunciar depois do fim da apuração.
       Do: G1 PE
Coisas de Timbaúba e Região
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