Se na saga de HQs do Homem-Aranha não faltavam vilões para contrariar o herói da Marvel, em Olinda o personagem esbarra com a Justiça. Em decisão do juiz Rafael Sindoni Feliciano, da 3ª Vara Cívil do município, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foi proibida de utilizar para quaisquer fins o edifício do reservatório de água localizado no Alto da Sé, no sítio histórico de Olinda — onde tradicionalmente o Homem-Aranha faz sua aparição no domingo de Carnaval em parceria com a Companhia.
A decisão é uma resposta ao processo de autoria da empresa Sinallider, cessionária do prédio, que alega que a ocupação é irregular e impede que a própria utilize o espaço durante o festejo. Em 2014, a empresa participou de um processo de licitação da Prefeitura de Olinda, com quem firmou um contrato de concessão de bem público. Com isso, a mesma poderia explorar o espaço para fins comerciais e, em contrapartida, deveria pagar o valor mensal ao órgão, bem como realizar a manutenção do local.
Segundo o advogado da Sinallider, Yuri Rafael Mayer, o valor total da contrapartida foi próximo de R$ 400 mil a serem pagos para Prefeitura de Olinda ao longo dos cinco anos da licitação. “Com o cercamento que a Compesa faz para promover esse evento, a Sinallider fica impedida de exercer a atividade econômica e faturar num momento de grande circulação de pessoas”, observa Mayer.
Em 2017, uma outra liminar com as mesmas determinações foi deferida pela Justiça e descumprida pela Compesa. Com o descumprimento, ela deveria pagar uma multa referente ao valor de R$ 10 mil. Procurada nesta sexta-feira (1º) pela reportagem, a Companhia não deu retorno até o fechamento deste texto.
O equipamento conta com elevador panorâmico que conduz ao teto do prédio. Um dos pontos mais altos da cidade, a cobertura é utilizada como mirante pelos turistas que contam com uma das mais belas vistas da Cidade Alta e de onde é possível contemplar ainda o Recife ao longe. No entorno, estão localizadas a igreja da Sé, a praça de mesmo nome, onde fica um pátio de alimentação com diversas barracas de tapioqueiras e outros pontos comerciais.
Segundo informações, um segundo processo está em curso envolvendo a Compesa e a Sinallider. Em nota, a Prefeitura de Olinda informou que enviou um ofício em 2018 para a Procuradoria contendo a denúncia do contrato por parte da Compesa. De acordo com a nota, a empresa Sinallider não estaria atendendo a Companhia em itens do contrato principal, mas que, segundo a Procuradoria, a Prefeitura de Olinda não faz parte do processo em questão.
A decisão é uma resposta ao processo de autoria da empresa Sinallider, cessionária do prédio, que alega que a ocupação é irregular e impede que a própria utilize o espaço durante o festejo. Em 2014, a empresa participou de um processo de licitação da Prefeitura de Olinda, com quem firmou um contrato de concessão de bem público. Com isso, a mesma poderia explorar o espaço para fins comerciais e, em contrapartida, deveria pagar o valor mensal ao órgão, bem como realizar a manutenção do local.
Segundo o advogado da Sinallider, Yuri Rafael Mayer, o valor total da contrapartida foi próximo de R$ 400 mil a serem pagos para Prefeitura de Olinda ao longo dos cinco anos da licitação. “Com o cercamento que a Compesa faz para promover esse evento, a Sinallider fica impedida de exercer a atividade econômica e faturar num momento de grande circulação de pessoas”, observa Mayer.
Em 2017, uma outra liminar com as mesmas determinações foi deferida pela Justiça e descumprida pela Compesa. Com o descumprimento, ela deveria pagar uma multa referente ao valor de R$ 10 mil. Procurada nesta sexta-feira (1º) pela reportagem, a Companhia não deu retorno até o fechamento deste texto.
O equipamento conta com elevador panorâmico que conduz ao teto do prédio. Um dos pontos mais altos da cidade, a cobertura é utilizada como mirante pelos turistas que contam com uma das mais belas vistas da Cidade Alta e de onde é possível contemplar ainda o Recife ao longe. No entorno, estão localizadas a igreja da Sé, a praça de mesmo nome, onde fica um pátio de alimentação com diversas barracas de tapioqueiras e outros pontos comerciais.
Segundo informações, um segundo processo está em curso envolvendo a Compesa e a Sinallider. Em nota, a Prefeitura de Olinda informou que enviou um ofício em 2018 para a Procuradoria contendo a denúncia do contrato por parte da Compesa. De acordo com a nota, a empresa Sinallider não estaria atendendo a Companhia em itens do contrato principal, mas que, segundo a Procuradoria, a Prefeitura de Olinda não faz parte do processo em questão.
Do: Folha PE
Coisas de Timbaúba e Região