Um homem de 32 anos, que trabalhava como motorista do aplicativo Uber, foi preso no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, após cometer abusos sexuais contra a própria enteada, uma menina de 10 anos. A prisão do suspeito ocorreu nessa segunda-feira (2), mas os detalhes só foram revelados nesta quarta-feira (4) em coletiva à imprensa, no auditório do Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. A polícia não divulgou nome nem fotos do homem a fim de preservar a identidade da garota. Ele se encontra no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
De acordo com o gestor do DPCA, Darlson Macedo, o caso veio à tona no dia 29 de junho do ano passado, quando o DPCA de Jaboatão dos Guararapes, deu início às
investigações, que resultaram na expedição do mandado de prisão preventiva pela Justiça em março deste ano. Nesse dia, a mãe da menina, que tinha um relacionamento de quatro anos com o homem e um filho de 3 anos com ele, tinha saído com o irmão, ou seja, tio materno de ambas as crianças, para resolver um compromisso.
Ao voltar para casa com o irmão, no bairro de Prazeres, depararam-se com a menina chorando, acusando o padrasto de ter feito sexo oral nela à força. “Foi aí que a mãe e o tio foram ao DPCA de Jaboatão prestar queixa contra ele que, na época, não foi logo preso porque fugiu”, detalha. De acordo com Macedo, os abusos ocorriam há, pelo menos quatro meses, quando em março a avó materna da menina faleceu.
“A presença da avó, de certa forma, inibia qualquer abuso. Quando a avó faleceu, criou-se uma situação de vulnerabilidade para a criança, que passou a ficar sob os cuidados apenas do padrasto”, comenta o gestor. Os abusos sexuais eram cometidos na ausência da mãe.
Porém, o jogo virou após a polícia cumprir o mandado de prisão. “Surpreendeu-nos quando o mandado mostrou o mesmo endereço da casa da mãe, ou seja, ela havia aceitado o abusador de volta para casa, morando com ela e com a filha”, detalhou Macedo.
Agora, a mãe será indiciada para prestar depoimento à polícia e responderá por conivência do crime, sendo autuada também por estupro de vulnerável. A pena para esse crime é de até oito anos de prisão, podendo, no caso da mulher, perdurar por mais tempo, uma vez que ela permitiu a volta do agressor sexual para a sua residência. A Justiça decidirá sobre a guarda da criança. A polícia não informou onde a menina está nesse momento.
De acordo com o gestor do DPCA, Darlson Macedo, o caso veio à tona no dia 29 de junho do ano passado, quando o DPCA de Jaboatão dos Guararapes, deu início às
investigações, que resultaram na expedição do mandado de prisão preventiva pela Justiça em março deste ano. Nesse dia, a mãe da menina, que tinha um relacionamento de quatro anos com o homem e um filho de 3 anos com ele, tinha saído com o irmão, ou seja, tio materno de ambas as crianças, para resolver um compromisso.
Ao voltar para casa com o irmão, no bairro de Prazeres, depararam-se com a menina chorando, acusando o padrasto de ter feito sexo oral nela à força. “Foi aí que a mãe e o tio foram ao DPCA de Jaboatão prestar queixa contra ele que, na época, não foi logo preso porque fugiu”, detalha. De acordo com Macedo, os abusos ocorriam há, pelo menos quatro meses, quando em março a avó materna da menina faleceu.
“A presença da avó, de certa forma, inibia qualquer abuso. Quando a avó faleceu, criou-se uma situação de vulnerabilidade para a criança, que passou a ficar sob os cuidados apenas do padrasto”, comenta o gestor. Os abusos sexuais eram cometidos na ausência da mãe.
Porém, o jogo virou após a polícia cumprir o mandado de prisão. “Surpreendeu-nos quando o mandado mostrou o mesmo endereço da casa da mãe, ou seja, ela havia aceitado o abusador de volta para casa, morando com ela e com a filha”, detalhou Macedo.
Agora, a mãe será indiciada para prestar depoimento à polícia e responderá por conivência do crime, sendo autuada também por estupro de vulnerável. A pena para esse crime é de até oito anos de prisão, podendo, no caso da mulher, perdurar por mais tempo, uma vez que ela permitiu a volta do agressor sexual para a sua residência. A Justiça decidirá sobre a guarda da criança. A polícia não informou onde a menina está nesse momento.
Do: Folha PE
Coisas de Timbaúba e Região