Uma reportagem do jornal Valor Econômico apresentou uma nova testemunha do escândalo de corrupção na Petrobras. É uma funcionária afastada da empresa que afirma ter informado a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, sobre irregularidades em diversos setores da companhia.
O primeiro comunicado de irregularidades foi em 2008, quando a então gerente executiva Venina Velosa da Fonseca descobriu que contratos para pequenos serviços somavam R$ 133 milhões entre janeiro e novembro daquele ano.Segundo a reportagem do jornal Valor Econômico, era uma quantia muito maior do que os R$ 39 milhões previstos para aqueles contratos em 2008.
Venina procurou Paulo Roberto Costa, seu chefe e que, na época, era diretor da area de refino e abastecimento. Durante o encontro, de acordo com o jornal, ele apontou para o retrato do presidente Lula e perguntou se ela queria derrubar todo mundo.
A ex- gerente encaminhou a denúncia ao então presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que instalou uma comssão para apurar o caso.
A comissão apurou que foram pagos R$ 58 milhões em contratos de comunicação para serviços não realizados. E mais: foram identificadas notas fiscais com o mesmo número em contratos de comunicação para serviços não realizados, em um total de R$ 44 milhões.
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