Febre amarela preocupa capital e interior de Pernambuco

Uma população preocupada do Recife ao Interior de Pernambuco. A informação de dois casos suspeitos de febre amarela (FA) sendo investigados no Estado, até essa quarta-feira (17), e o temor de que mais um vírus possa chegar ao território pernambucano têm levado dezenas de pessoas aos postos públicos de vacinação. Filas se formaram nos principais serviços de referência no Recife.

Em Caruaru, cidade polo do Agreste, a procura também aumentou. O município inclusive iniciou ações de pulverização na Feira da Sulanca temendo que a doença chegue com os milhares de visitantes que vêm de várias partes do Brasil, incluindo áreas endêmicas. 

Apesar de as autoridades da saúde pública estadual considerarem improvável a chegada da febre amarela, estudos nacionais recentes apontam que o Aedes aegypti tem capacidade de participação no ciclo da transmissão da doença.


O resultado parcial do primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 reforça a possível ameaça do Aedes. Entre os municípios pernambucanos analisados, 128 (69,6%) têm situação de risco para transmissão elevada de enfermidades carreadas pelo mosquito.

“Vou viajar dia 28 de janeiro para o interior São Paulo (SP), onde tem área de risco, e a empresa recomendou que tomasse a vacina. Estou aqui para me prevenir. Vim há dois dias e não tinha essa quantidade de gente, mas naquele dia estava sem a passagem”, contou o representante comercial Edson Carvalho Junior, 48 anos, que esperou por mais de uma hora na Policlínica Lessa de Andrade, no Recife, para conseguir a vacina. 

“Fiquei surpresa com a quantidade de gente se vacinando. Está fora do normal”, disse a consultora Ana Lúcia Coelho, 52, que também viaja para o estado paulista no dia 26. Havia até pessoas naturais de São Paulo buscando dose na policlínica com medo de não conseguirem o imunizante na cidade natal.

 “Estou em viagem. Vim de SP para cá e vou ficar duas semanas. Então, vim tomar logo a vacina porque vou demorar para voltar para lá. Tenho amigos que ficaram doentes já”, afirmou o contador Claudio Munhoz, 37. 



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