Formação, que integra reforço em ações na unidade, tem contemplado oito socioeducandos com total de 20 horas/aula
“Eu cometi esse ato num momento em que não tava pensando direito. Mas o que eu mais quero agora é uma oportunidade e sair pro mundão”. São reflexões como essas que adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Timbaúba têm feito durante o minicurso de Produção de Vídeo, ministrado às sextas-feiras, na unidade. As falas, não ensaiadas, são de um julgamento simulado, no qual os papéis do juiz, do promotor, dos advogados de defesa e dos acusados são desempenhados pelos próprios socioeducandos. O objetivo é treinar conteúdos ensinados nas aulas, como enquadramentos e outras técnicas de filmagem. Entretanto, a atividade também tem sido uma oportunidade de trabalhar múltiplas possibilidades com os alunos, viabilizando a interação entre eles e a contribuição coletiva em busca de atingir objetivos comuns.
“Eu cometi esse ato num momento em que não tava pensando direito. Mas o que eu mais quero agora é uma oportunidade e sair pro mundão”. São reflexões como essas que adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Timbaúba têm feito durante o minicurso de Produção de Vídeo, ministrado às sextas-feiras, na unidade. As falas, não ensaiadas, são de um julgamento simulado, no qual os papéis do juiz, do promotor, dos advogados de defesa e dos acusados são desempenhados pelos próprios socioeducandos. O objetivo é treinar conteúdos ensinados nas aulas, como enquadramentos e outras técnicas de filmagem. Entretanto, a atividade também tem sido uma oportunidade de trabalhar múltiplas possibilidades com os alunos, viabilizando a interação entre eles e a contribuição coletiva em busca de atingir objetivos comuns.
O minicurso está sendo ofertado ao longo de quatro sextas-feiras, com carga horária total de 20 horas/aula. Oito socioeducandos estão sendo contemplados. A formação é ministrada pelo coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque. O grupo vem aprendendo noções gerais sobre o manuseio de câmeras, enquadramento, luz, edição, entre outros pontos. Na aula mais recente, por exemplo, os adolescentes percorreram alguns pontos do Case Timbaúba em busca de paisagens que eles quisessem enquadrar nas lentes de uma filmadora. Supervisionada, a tarefa exigiu a sintonia de quem filmava com quem segurava a moldura utilizada na atividade prática. Depois, os alunos ainda se revezaram na captação de imagens de partidas de futebol disputadas na quadra da unidade, tudo à luz das técnicas aprendidas em sala. O momento reuniu, além dos adolescentes, o coordenador operacional da unidade e agentes socioeducativos.
Normando Albuquerque destaca que as respostas dos adolescentes aos estímulos gerados pela atividade têm sido positivas. “Há quase 20 anos, comecei a utilizar a produção de vídeo no meu trabalho com jovens da periferia em função do seu potencial interlocutório. O zoom aproxima mais do que imagens. Ele pode aproximar pessoas”, avaliou.
Além do minicurso de Produção de Vídeo, também foi ofertado na unidade o curso de Introdução ao Reparo de Computadores, com dez horas/aula. A atividade viabiliza que socioeducandos aprendam a utilizar peças que seriam descartadas para montar novos computadores. A certificação dos alunos, que ocorreu na última quarta-feira (1º), foi feita pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). A iniciativa de qualificação profissional faz parte do reforço previsto no plano de ação desenvolvido pela Funase para o Case Timbaúba. As medidas, que estão em operação desde o início de julho, contemplaram mudanças na gestão da casa, além de ajustes nas áreas Técnica e de Segurança.
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