Barra Mansa e Caetano da Ingazeira de Timbaúba são lembrados em imprensa do RN

Seja na maneira de canto, nas melodias ou nas coreografias,Excluído dos meios convencionais de difusão esse gênero e suas derivações significam matéria prima, bruta, original. Inclusive no trabalho elaborativo da música urbana e popular brasileira particularmente naqueles compositores de inserção internacional aonde se localizam fragmentos de etno-música: Jackson do Pandeiro, Lenine, Caetano Veloso (Araçá Azul), Antonio Nóbrega, Alceu Valença, Naná Vasconcelos, Silvério Pessoa…  É interessante registrar que há significativa demanda de discos compactados em sistema digital documentando os coqueiros na atualidade.
No Rio Grande do Norte dois deles de cocos de emboladas merecem citação:  “Emboladas-cocos” com Barra Mansa e Caetano da Ingazeira de Timbauba-PE. Golinha de Montanhas-RN. Chico Sena de Parelhas-RN e Onésimo Maia (Mossoró-RN). 

O segundo é  “Chico Antônio – carretilha de cocos”. Nesse figuram Chico e Nazar do Pandeiro de São Bento-RN e Lindalva de Macaíba-RN. Cantam e tocam tributariamente cocos inéditos do imortalizado Chico Antônio coletados por Mário de Andrade. Noutra modalidade há o CD Zambê-cocos, uma belíssima coletânea do Mestre Geraldo de Zé Cosme de Cabeceiras-Tibau do Sul. Canto, dança e batuque de terreiro ou mesmo de periferia urbana os cocos em pleno processo de globalização vão resistindo e se incorporando ao caldeirão multicultural ganhando força e crescendo em importância pontual. Participam de um legado importante da reserva imaterial brasileira e não se fossilizam. Ou folclorizam. Invadem áreas acadêmicas passando a ser conteúdo para dissertações de mestrados e teses de doutorados.


Fonte: Tribuna do Norte 


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