Dez ativistas foram levados na manhã desta quarta-feira (11) para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) na Cidade da Polícia, no Jacaré, no Subúrbio do Rio, para prestar esclarecimentos. Segundo a polícia, eles seriam ligados ao movimento Black Bloc. Entre eles, está a ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, que ficou famosa no Rio pela militância em protestos. A ação, que ocorre na véspera da abertura da Copa do Mundo, faz parte de um inquérito que corre sob sigilo.
Ao todo, os agentes cumpriram 17 mandados de busca e apreensão em seis bairros do Rio (Barra da Tijuca, Centro, Copacabana, Catete, Bangu e Botafogo) e em Niterói, na Região Metropolitana. Segundo a polícia, as ordens judiciais foram cumpridas na casa de pessoas investigadas por participação direta ou indireta em prática de atos violentos durante protestos. Nesses locais, foram apreendidos computadores e mídias, que serão periciados. Ninguém foi preso.
A operação é uma continuidade das investigações iniciadas no ano passado pela DRCI e tem apoio de 13 delegacias especializadas. Em setembro do ano passado, agentes da unidade prenderam e indiciaram três homens por formação de quadrilha e incitação à violência.
Diversos protestos estão sendo organizados para o período da Copa em todo o país. No Rio, há atos previstos para esta quinta-feira (12), quando ocorre a primeira partida do Mundial na Arena Itaquera, em São Paulo.
Coisas de Timbaúba e Região