Na última semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (Coaf) a implantar uma termelétrica a partir da queima do bagaço da cana de açúcar. A resolução publicada também permite o uso e a comercialização da energia elétrica produzida pelo empreendimento.
A outorga tem validade por 35 anos. A Coaf tem até 3 anos para colocar em operação a termelétrica. Ela funcionará na mesma instalação do parque fabril de etanol, cachaça e açúcar da cooperativa. A Aneel permitiu a instalação de três unidades geradoras de energia elétrica. “Serão duas com capacidade de geração de 3 mil kW e mais uma com 6 mil kW”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da Coaf é da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco de Cana de Pernambuco.
Quando estiver operacional, a termoelétrica da Coaf terá 12 mil kW de potencial instalada. Parte dessa energia será utilizada no seu parque fabril de etanol, cachaça e açúcar. O restante poderá ser comercializado externamente. “Com isso, vamos qualificar o faturamento da usina Coaf em benefício dos próprios fornecedores de cana cooperativados, já que pelo modelo de cooperativa no país não é permitido acumulação de lucro, mas a partilha do faturamento do empreendimento após feito os investimentos” conta Andrade Lima
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