Polícia Federal em Pernambuco informou, no fim da manhã desta terça-feira (25),
que os dois alvos da ação contra pornografia infantil na internet no estado são
dois professores. Um deles foi preso em flagrante na Zona Norte do Recife.
A outra captura efetuada pela ‘Operação Glasnost’ ocorreu em Ouricuri, no Sertão pernambucano. Eles poderão responder em liberdade após o pagamento de fiança.
As prisões ocorreram durante cumprimento de mandados de busca e apreensão.
O flagrante foi caracterizado a partir do momento em que os agentes federais
encontraram material pornográfico infantil em computadores. Oito policiais
participaram da operação no estado. A ‘Operação Glasnost’ foi deflagrada em
14 estados. Foram 30 prisões.
No Recife, a prisão aconteceu no Alto do Mandu. O professor, de 39 anos, segundo
a PF, admitiu ter sido usuário de um site russo onde acessava material pornográfico
infantil, bem como outro tipo de pornografia.
O material foi encontrado em um pen drive, os agentes também apreenderam um
notebook, dois discos de armazenamento de dados e um celular. Os equipamentos
passarão por perícia telemática posteriormente, com o objetivo de identificar todos
os arquivos armazenados.
Após autuação em flagrante, os suspeito poderá pagar fiança no valor de cinco salários mínimos, ou seja, R$ 4.685. Depois, fará exame de corpo de delito no Instituto de
Medina Legal (IML), na área central do Recife. Em seguida, será liberado. No caso
do professor do Recife, a PF ressalta que não mantinha relação sexual e nem
molestava crianças.
No caso do Sertão, o alvo foi um professor de 35 anos. Na casa dele, os agentes
encontraram material, pornográfico infantil em equipamentos eletrônicos.
Além disso, havia uma identidade falsa de uma criança. A PF ressalta que ele não
mantinha relações com menores. O valor da fiança ainda será arbitrado.
Os professores serão autuados por possuir ou armazenar, por qualquer meio,
fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito
ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena é de um ano a quatro
anos de reclusão. Caso seja comprovado que tais imagens e vídeos foram c
ompartilhados, a pena passa a ser de três anos a seis anos de reclusão.
Coisas de Timbaúba e Região