Governador antecipa anúncio de reabertura de duas usinas

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, reunido no sábado (08), em Nazaré da Mata, com políticos e fornecedores de cana da Zona da Mata, anunciou que vai reabrir duas usinas de açúcar e etanol no Estado. O ex-ministro da integração, Fernando Bezerra Coelho, e o secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, também estiveram presentes. As unidades industriais são a Pumaty e a Cruangi, localizadas em Palmares e Timbaúba respectivamente. As usinas estão fechadas desde 2012. A previsão é de que elas já voltem a funcionar em setembro desde ano, moendo a cana da atual safra. Detalhes do projeto serão discutidos entre a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), o Sindicato dos Cultivadores e o governo estadual nesta terça-feira (11), às 11h, na secretaria da Fazenda.
 Conforme foi anunciado pelo governador, a unidades funcionarão através do modelo de cooperativismo. Os produtores de cana irão gerir as usinas através de cooperativas. No caso da Cruangi, a administração será feita somente pelos canavieiros, enquanto que a Pumaty será feita de forma compartilhada com os atuais proprietários da empresa.  A ação governamental é resultado de um projeto que já vem sendo debatido entre os canavieiros e o governo desde o ano do fechamento das duas usinas.
De forma prática, a cooperativa vai arrendar a usina Cruangi e os canaviais da Pumaty para os fornecedores de cana retomar a produção das unidades. Os agricultores também receberão apoio do Estado para fazer os tratos culturais das lavouras para estimular a produção até o início da moagem em setembro. Estima-se um investimento na ordem de R$ 30 milhões. Este recurso já estava previsto para entrar no orçamento do Estado para ser aplicado em um programa de incentivo aos pequenos e médios produtores de cana, que sofreram com a maior seca dos últimos 50 anos. Todavia, o governador junto aos órgãos de classe dos canavieiros decidiu investir o recurso de forma inovadora. O recurso investido retornará em três anos para o Estado, com o imposto gerado pela volta da atividade das unidades, sem falar nos empregos gerados diretamente pela volta do funcionamento das duas unidades.
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