Cerca de 500 pessoas devem ser demitidas do Grupo Dá Sorte, após a paralisação das atividades da empresa, determinada pela 4ª Vara Federal Criminal de Pernambuco. Além disso, 25 instituições de caridade estão sem receber as verbas que eram destinadas a partir dos títulos de capitalização.
O grupo foi alvo da ‘Operação Trevo’, da Polícia Federal, que investigava um esquema de fraudes, lavagem de dinheiro, práticas do jogo do bicho, distribuição de máquinas caça-níqueis e emissão de bilhetes de loteria como título de capitalização.
O grupo foi alvo da ‘Operação Trevo’, da Polícia Federal, que investigava um esquema de fraudes, lavagem de dinheiro, práticas do jogo do bicho, distribuição de máquinas caça-níqueis e emissão de bilhetes de loteria como título de capitalização.
A operação foi deflagrada no dia 12 de novembro. Três organizações criminosas independentes, acusadas de agir em 13 Estados, foram desarticuladas. A empresa Pernambuco dá Sorte é suspeita de comandar o esquema.
Em nota, o Grupo Dá Sorte disse que vai “provar na justiça que sempre trabalhamos com Títulos de Capitalização legítimos”. A empresa alega que os títulos eram emitidos por empresas que atuam no mercado de seguro e capitalização e seguem as normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Até esta terça-feira (25), foram expedidos 11 mandados de prisão temporária (quatro em Pernambuco) e 23 de prisão preventiva (15 no Estado), além de 104 mandados de busca e apreensão, 25 de intimações coercitivas e 47 de sequestro de valores, bens imóveis e automóveis de luxo. Um total de R$ 302,6 milhões e US$ 360 mil foram apreendidos, além de 19 veículos, 12 notebooks, dois revólveres e documentos. Dezesseis estabelecimentos foram fechados, ligados Banca Aliança, Aky Loterias, Banca Paraibana e Banca Sonho Real.
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