Uma criança de quase dois meses ficou desaparecida por cerca de um dia, após ter sido levada do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), na região central do Recife, na última quinta-feira (8). Na hora de receber alta, a mãe do bebê disse ter aceitado ajuda de uma mulher que se apresentou como enfermeira – e essa mulher é a principal suspeita de ter levado a criança. O bebê foi encontrado no fim da tarde desta sexta (9), mas a polícia ainda não deu detalhes sobre como a criança foi localizada.
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A mãe é de Timbaúba, na Zona da Mata Norte do estado, e estava na capital porque o bebê precisou de um tratamento de saúde. As imagens das câmeras de segurança do Imip mostram, às 16h29 de quinta, quando a mulher, de cabelo curto, passa pela portaria na frente da mãe, que está com o bebê no colo. Às 16h30, as duas voltam, porque o porteiro não deixou a mãe e a criança saírem sem o documento da alta hospitalar. A mulher sobe sozinha, enquanto a mãe aguarda com o menino na portaria.
Às 16h34, a mulher volta, vestindo uma bata e conversa com o porteiro. O momento em que elas saem do prédio não foi liberado, mas a mulher, a mãe e a criança aparecem novamente em outra imagem, entrando no banheiro, onde a mãe tomou banho e trocou de roupa. Logo depois as duas caminham pelo pátio e a mulher, agora, está sem a bata.
A mãe contou à polícia que, quando saíam do Imip, a suposta enfermeira disse a ela que deveria voltar para buscar um remédio que a criança deveria tomar. A mãe foi e, quando voltou, não encontrou mais a mulher e o bebê. Testemunhas disseram que a mulher entrou em um táxi de Olinda e foi embora com a criança.
A responsável pelo bebê esteve no Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para prestar depoimento, mas não quis gravar entrevista.
Em nota, o Imip informou que “comunicou à polícia o desaparecimento de uma criança de 1 mês e 21 dias em situação considerada nebulosa”. O hospital afirmou ainda que está “colaborando integralmente com as investigações”.
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