O cooperativismo está ajudando a reaquecer a economia de municípios tradicionalmente ligados à cultura canavieira. Em Timbaúba, na Zona da Mata Norte do Estado, a reativação da Usina Cruangi, que estava em recuperação judicial, reacendeu o ânimo de fornecedores e de moradores locais, beneficiados diretamente pela renda movimentada na região.
Parada há três anos, a unidade fabril voltou à ativa por meio de uma parceria entre os proprietários e a Cooperativa da Associação de Fornecedores de Cana de Pernambuco (Coaf), que investiu R$ 3 milhões no empreendimento.
Atualmente aposentado, o ex-funcionário da Cruangi, Denildo Rodrigues de Melo, comemorou os quatro mil empregos diretos gerados a partir da unidade. “Foi muito triste quando a usina fechou. Fico satisfeito em vê-la moendo e empregando”, comentou.
O agricultor local Roberto Palma fornecia para a Cruangi antes do encerramento da operação e retomará a venda. Três anos atrás, quando o empreendimento fechou, Palma reduziu a produção e amargou dívidas. “Desloquei a moagem para Vicência, a 42 quilômetros daqui, aumentando os custos com frete”, contou.
A Cruangi produzirá apenas etanol e deve gerar 40 milhões de litros nesta safra de 2015/2016, moendo 500 mil toneladas de cana-de-açúcar. O faturamento previsto é de R$ 50 milhões. “Parte da produção da Zona da Mata Norte estava sendo enviada para a Paraíba pelo deficit de usinas em funcionamento. Agora, o dinheiro ficará em Pernambuco”, o presidente da Coaf e da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, Alexandre Andrade, acrescentando que parte do faturamento da unidade será destinado ao pagamento de credores durante o período de arrendamento, válido por oito anos.
O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado, Renato Cunha, considerou o esforço da cadeia produtiva e do governo em manter empregos. “Os pernambucanos sabem superar adversidades e a cana-de-açúcar, com tantos problemas climáticos e da agenda nacional adversa dos preços do etanol, continua viva, beneficiando mais de cinco empregos por mil toneladas”.
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Parada há três anos, a unidade fabril voltou à ativa por meio de uma parceria entre os proprietários e a Cooperativa da Associação de Fornecedores de Cana de Pernambuco (Coaf), que investiu R$ 3 milhões no empreendimento.
Atualmente aposentado, o ex-funcionário da Cruangi, Denildo Rodrigues de Melo, comemorou os quatro mil empregos diretos gerados a partir da unidade. “Foi muito triste quando a usina fechou. Fico satisfeito em vê-la moendo e empregando”, comentou.
O agricultor local Roberto Palma fornecia para a Cruangi antes do encerramento da operação e retomará a venda. Três anos atrás, quando o empreendimento fechou, Palma reduziu a produção e amargou dívidas. “Desloquei a moagem para Vicência, a 42 quilômetros daqui, aumentando os custos com frete”, contou.
A Cruangi produzirá apenas etanol e deve gerar 40 milhões de litros nesta safra de 2015/2016, moendo 500 mil toneladas de cana-de-açúcar. O faturamento previsto é de R$ 50 milhões. “Parte da produção da Zona da Mata Norte estava sendo enviada para a Paraíba pelo deficit de usinas em funcionamento. Agora, o dinheiro ficará em Pernambuco”, o presidente da Coaf e da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, Alexandre Andrade, acrescentando que parte do faturamento da unidade será destinado ao pagamento de credores durante o período de arrendamento, válido por oito anos.
O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado, Renato Cunha, considerou o esforço da cadeia produtiva e do governo em manter empregos. “Os pernambucanos sabem superar adversidades e a cana-de-açúcar, com tantos problemas climáticos e da agenda nacional adversa dos preços do etanol, continua viva, beneficiando mais de cinco empregos por mil toneladas”.
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