Na madrugada deste sábado (19), o corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi desenterrado e queimado no cemitério da cidade de Itambé, em Pernambuco. A mulher havia ganhado notoriedade nacional após o brutal assassinato e decapitação de seu filho, Miguel Ryan, de 6 anos, ocorrido em setembro deste ano em João Pessoa, capital da Paraíba.
Maria Rosália morreu 28 dias após o crime, em decorrência de uma infecção generalizada, enquanto estava internada no Hospital de Trauma de João Pessoa. Seu corpo foi sepultado em Itambé, cidade localizada a cerca de 50 km de João Pessoa e próxima ao município paraibano de Pedras de Fogo, onde seu filho foi enterrado.
Na madrugada de sábado, indivíduos não identificados violaram o túmulo de Maria Rosália, desenterraram o corpo e atearam fogo a ele. Até o momento, as autoridades locais ainda não identificaram os responsáveis pelo ato de profanação.
O crime cometido por Maria Rosália em setembro gerou grande revolta na população, principalmente pela crueldade com que o filho foi assassinado. A incineração de seu corpo, de forma violenta e clandestina, é vista como uma resposta à indignação popular que se instaurou após o caso.
A polícia de Itambé investiga o incidente, mas, até o fechamento desta reportagem, não há informações sobre a prisão dos envolvidos.