A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), está investindo na oferta do curso de Produção Audiovisual para adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. A instituição firmou um acordo de cooperação técnica com uma produtora de vídeo com o objetivo de viabilizar a realização e a certificação das aulas. A parceria, sem ônus para os cofres públicos, prevê a ministração de noções gerais sobre o manuseio de câmeras, enquadramento, luz, foco, entre outros conteúdos, tendo como resultado um vídeo editado pelos alunos.
O acordo foi assinado, neste mês, pela Virgulino Produções. A empresa já havia desenvolvido uma experiência inicial em 2017, ministrando aulas desse curso no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Abreu e Lima. Já em 2018, a instituição certificou três minicursos dessa temática realizados pelo Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase no Case Timbaúba, no Case/Cenip Garanhuns e no Case Jaboatão, durante a Caravana Juventude em Movimento. Os resultados foram bem avaliados e levaram à formalização da parceria. No fim de abril, uma nova turma, com nove socioeducandos do Case Caruaru, será certificada.
Além de ensinar a técnica, o curso de Produção Audiovisual tem buscado estimular os socioeducandos da Funase a construir narrativas que lhes levem a expressar sentimentos, expectativas e formas de enxergar o mundo. Nas aulas realizadas no Case Timbaúba, no ano passado, por exemplo, os alunos filmaram a simulação de um julgamento no qual atuavam em diferentes papéis e refletiam sobre projetos de futuro. Já no Case Caruaru, que também está recebendo o curso dentro da Caravana Juventude em Movimento, ao longo deste mês, os socioeducandos gravaram a encenação de um atendimento técnico realizado na unidade.
“A questão técnica é oferecida no curso, mas não é a mais importante. Buscamos proporcionar para os socioeducandos envolvidos na produção audiovisual experiências diferenciadas. Queremos que eles criem, que se divirtam e que gostem do que estão fazendo. No Case Caruaru, que está recebendo o curso atualmente, temos visto esse envolvimento. A percepção inicial é de um bom aproveitamento”, afirma o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque.
Imagens: Arquivo/Funase
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