Ministério Público cobra punição após ‘atentado’ que apedrejou atletas do Fortaleza

Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) cobrou, nesta quinta-feira (22), punição contra Sport Club do Recife e autores de atentado criminoso que jogaram pedras em jogadores do Fortaleza. Após o empate contra o time pernambucano, o ônibus do time cearense foi apedrejado na saída da Arena Pernambuco. Seis jogadores ficaram feridos e precisaram ser encaminhados ao hospital.

Segundo o órgão, serão adotadas para que os envolvidos no atentado sejam punidos. “Ao lado do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), o órgão acompanhará as investigações para identificação e posterior punição dos responsáveis pelo ato criminoso”, disse o MPCE.

O órgão também afirmou que vai acionar Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que, no âmbito da Justiça Desportiva, sejam aplicadas punições ao Sport Club do Recife e às torcidas organizadas possivelmente envolvidas no ato de violência.

“Além disso, o Nudtor estuda a possibilidade de impedir a presença da torcida visitante do clube pernambucano em jogos ocorridos no Estado do Ceará até que os incidentes desta quarta-feira sejam elucidados”, reforçou.

A vice-governadora do Ceará, Jade Romero, também comentou a violência sofrida pelos jogadores nas redes sociais. “Não pode admitir que esse tipo de crime aconteça, manchando a imagem do nosso futebol, que é espaço de alegria. Minha solidariedade aos jogadores, comissão técnica e diretoria. Que esse triste episódio tenha punição exemplar para evitar que se repita”, afirmou.

Seis jogadores foram atingidos pelas pedradas:

  • o goleiro João Ricardo foi ferido com um corte no supercílio;
  • o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar sofreu uma pancada na cabeça, um corte na boca e outro corte no supercílio; o
  • o lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez, e o volante Lucas Sasha foram feridos com estilhaços de vidro e tiverem que conter sangramentos.

Atletas para hospital

Segundo o Fortaleza, Titi, Brítez, João Ricardo, Sasha, Dudu e Escobar precisaram ser levados ao Real Hospital Português, no Recife. O ataque ocorreu nas imediações do bairro Curado, próximo do Atacadão dos Presentes.

O CEO Marcelo Paz, o presidente Alex Santiago e membros da diretoria acompanharam os atletas ao hospital. Os demais jogadores do elenco voltaram ao hotel.

Marcelo Paz fez um vídeo mostrando a situação dos atletas dentro do ônibus na saída do estádio.

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