O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à prefeitura do município de Timbaúba, na Zona da Mata de Pernambuco, a seguir o novo protocolo do Ministério da Saúde sobre o uso da cloroquina, da hidroxicloroquina e da azitromicina no tratamento de pacientes com casos leves do novo coronavírus. Na recomendação, assinada pelo promotor de Justiça João Elias da Silva Filho, ainda é requisitado que a cidade mantenha as medidas de prevenção e cuidados contra a covid-19. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), até esse domingo (24), Timbaúba tinha 31 casos confirmados de coronavírus.
O MPPE firmou o prazo de 10 dias úteis para que a recomendação seja seguida. O documento, destinado ao prefeito Ulisses Felinto Filho e à secretária Municipal de Saúde de Timbaúba, Cynthia de Albuquerque Ferreira Lima, foi remetido na última sexta-feira (22). A recomendação é para que haja “a urgente disponibilização, para fornecimento gratuito aos pacientes, de toda a medicação prescrita pelos citados profissionais (médicos), a exemplo do Difosfato de Cloroquina, Sulfato de Hidroxicloroquina e Azitromicina”, diz o documento.
O MPPE firmou o prazo de 10 dias úteis para que a recomendação seja seguida. O documento, destinado ao prefeito Ulisses Felinto Filho e à secretária Municipal de Saúde de Timbaúba, Cynthia de Albuquerque Ferreira Lima, foi remetido na última sexta-feira (22). A recomendação é para que haja “a urgente disponibilização, para fornecimento gratuito aos pacientes, de toda a medicação prescrita pelos citados profissionais (médicos), a exemplo do Difosfato de Cloroquina, Sulfato de Hidroxicloroquina e Azitromicina”, diz o documento.
Na última quarta-feira (20), o Ministério da Saúde divulgou o protocolo para uso dos três medicamentos em tratamento contra o coronavírus desde o primeiro dia da doença. Essa recomendação era desejo do presidente Jair Bolsonaro, considerado defensor do medicamento. A orientação do ministério é pela prescrição de cloroquina ou hidroxicloroquina, ambas combinadas com azitromicina, mesmo para casos leves.
As doses dos medicamentos se alteram conforme o quadro de saúde. O documento avisa que cabe ao médico prescrever, e que o paciente deve assinar um termo de “ciência e consentimento” sobre o uso da droga. Na sexta-feira (22), um estudo com quase 100 mil pacientes com covid-19 descartou que os medicamentos são eficazes contra a doença.
A hidroxicloroquina é normalmente usada para tratar artrite, enquanto a cloroquina é empregada no tratamento da malária. Os autores do estudo, publicado na revista científica The Lancet, enfatizam que os dois medicamentos não tiveram efeito em pacientes hospitalizados com o novo coronavírus.
A recomendação do MPPE cita outro artigo. “Em reforço da posição pró uso off label no tratamento da covid-19 dos medicamentos hidroxicloroquina + azitromicina, já há artigo científico publicado (Tratamento precoce de pacientes com covid-19 com hidroxicloroquina e azitromicina: uma análise retrospectiva de 1.061 casos em Marselha, França), devidamente avaliado e aprovado por pares, apontando-nos para uma posição científica mais avançada do que a de artigos ainda não avaliados e aprovados ou ensaios”.
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