Rodoviários da Vera Cruz realizam ato em frente à garagem da empresa, em Jaboatão

 Motoristas, cobradores e despachantes da Vera Cruz realizam uma paralisação, na manhã desta terça-feira (25), em frente à garagem da empresa, que fica no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O grupo reivindica o pagamento de salários atrasados dos meses de junho e de julho. Desde a madrugada, nenhum veículo saiu da garagem. De acordo com os rodoviários, eles só sairão do local quando uma comissão for recebida pela diretoria da empresa. A paralisação afeta cinco terminais integrados, por onde os coletivos da empresa circulam, e principalmente os bairros do Ibura, na Zona Sul do Recife, e de Prazeres

O despachante Élisson José de Lima explica que os funcionários tiveram a redução de jornada de trabalho, autorizada pela medida provisória 936/2020, mas que mesmo após voltarem a trabalhar em tempo integral, o salário não voltou a ser o de antes. “O pessoal já vem com atraso de salário do mês de junho e julho. Agora em agosto, saiu a sansão do Governo Federal revogando por 60 dias a medida provisória, só que o pessoal já vem trabalhando em regime integral e o salário não foi compensado”, relata.

Segundo ele, o motorista que ganhava um salário quinzenal de cerca de R$ 945, está recebendo R$ 239. A redução também se deu para os cobradores, que de R$ 345, passaram a receber R$ 109 e para os despachantes que saíram de R$ 608 por quinzena, para R$ 164. Outro problema ocorre em relação ao plano de saúde. “O plano é descontado pela empresa, mas não é repassado, causando aos trabalhadores o constrangimento na hora do atendimento. A empresa recolhe esses valores do salário integral e quando é para repassar, não repassam”, acrescenta.

No dia 27 de abril deste ano, um grupo de rodoviários da Vera Cruz também realizou um protesto em frente à garagem da empresa. À época, a manifestação ocorreu devido ao não pagamento integral da quinzena, e à falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI), como máscara, e à quantidade de horas trabalhadas. “Naquele momento o pessoal reivindicava os EPIs e, só depois daquele dia, forneceram apenas duas máscaras até hoje. O pessoal está correndo risco”, completa.

   Do: JC online

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