As compras online se tornaram rotina para muitos consumidores,
sobretudo no período da pandemia da Covid-19. No caso da
estudante Beatriz Staudinger, o presente comprado pela internet
no aniversário da jovem provocou transtornos para a família
Beatriz se prepara para o Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) e pediu de presente um notebook para acompanhar
as aulas online. “Eu não estava conseguindo estudar direito,
pelo celular não é a mesma coisa, é muito ruim. Às vezes tem
que parar e dar um print para poder ver direito o que está no
quadro”, contou.
Quando o notebook chegou em casa, Beatriz viu que o aparelho
estava quebrado. O pai dela, Bruno Staudinger, advogado e
integrante da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco, procurou a
empresa que vendeu o produto e solicitou uma troca amigável,
mas disse que não recebeu o retorno desejado.
“Deram um prazo para a gente para recolher o aparelho
defeituoso, não
trocar, só recolher, e, mesmo assim, não cumpriram com
esse prazo”, afirmou.
Sem o notebook, Beatriz continuou os estudos pelo celular,
mas o pai dela judicializou mais uma ação para tentar resolver
o problema. “Entendo que isso é um crime contra o consumidor,
vou relatar isso ao juiz, esse descaso. Estamos buscando a
retratação, tanto a troca do aparelho quanto a questão da
indenização por danos morais”, declarou.
Do: G1 PE