‘Quero enterrar minha mãe o mais rápido possível’, diz filho de cuidadora que morreu em incêndio em abrigo

A cuidadora Margareth da Silva, de 62 anos, foi a primeira pessoa morta a ter o nome confirmado após o incêndio que aconteceu no Lar Paulo de Tarso, no Ipsep, na Zona Sul do Recife. Segundo o filho da vítima, Adjair Silva, ela trabalhava no abrigo havia mais de dez anos.

Eu quero enterrar minha mãe o mais rápido possível”, afirmou.

Três crianças também morreram no incêndio que atingiu o abrigo na madrugada desta sexta (14). Ainda não se sabe o que provocou o fogo, mas a direção acredita que um curto-circuito causou as chamas. Abalado, Adjair da Silva esteve no local do incêndio no início da manhã.

Além dele, parentes de outras pessoas que moravam ou trabalhavam no abrigo foram ao local para tentar conseguir informações. Segundo o Hospital da Restauração (HR), as vítimas tiveram o pulmão queimado pela fumaça.

Ao g1, Adjair contou como era a rotina da mãe. “Ela sempre trabalhava à noite. Passou um tempo de manhã, mas quase sempre trabalhava à noite”, afirmou.

G1 PE

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