Militante Timbaubense morto na ditadura militar
Mariano Joaquim da SIlva,Ele foi dado como desaparecido no dia 31 de maio de 1971 no Rio de Janeiro. De acordo com o Inquérito Policial Militar (IPM), Mariano Joaquim pertencia a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), além de ter militado em partidos como o PCB e o PCdoB.
A primeira prisão de Mariano aconteceu em 1952, em Timbaúba.no qual ele foi acusado de cometer “atividades subversivas”. Logo após o episódio Mariano se muda com a família para o Recife, onde volta a trabalhar como sapateiro e ganha destaque no Sindicato dos Sapateiros do Recife, chegando ao cargo de delegado. Sua segunda prisão aconteceu em 5 de maio de 1956 no Recife sobre a mesma acusação. Em 1959, ele foi novamente preso junto com a sua esposa passando três dias na prisão.
Em 1961, ele se desliga das atividades do sindicato e é eleito como secretário do Sindicato Rural de Timbaúba.
Pouco depois, é indicado como Secretário Nacional das Ligas Camponesas. Após o Golpe Militar, em 1964, Mariano sofreu uma intensa perseguição. Em 1967, ele ingressou na VAR-Palmares e atua como diretor do movimento. Vivendo cladestinamente no Recife, no dia 1º de maio de 1971, o DOI-CODI-SP (segundo o livro Brasil: Nunca Mais), prendeu Mariano na rodoviária da capital pernambucana. Ele foi torturado e enviado para a chamada Casa da Morte, nome dado ao centro clandestino de torturas do Centro de Informações do Exército (CIE) no Rio de Janeiro. De acordo com relatos da ex-detenta Inês Etienne Romeu, Mariano foi torturado durante semanas.
Inês também revelou que um dos torturadores, o Dr. Teixeira, afirmou que Mariano havia sido torturado até a morte no dia 31 de maio de 1971. Até hoje não foi achado o corpo do militante pernambucano natural da cidade de Timbaúba.
Mariano Joaquim da SIlva,Ele foi dado como desaparecido no dia 31 de maio de 1971 no Rio de Janeiro. De acordo com o Inquérito Policial Militar (IPM), Mariano Joaquim pertencia a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), além de ter militado em partidos como o PCB e o PCdoB.
A primeira prisão de Mariano aconteceu em 1952, em Timbaúba.no qual ele foi acusado de cometer “atividades subversivas”. Logo após o episódio Mariano se muda com a família para o Recife, onde volta a trabalhar como sapateiro e ganha destaque no Sindicato dos Sapateiros do Recife, chegando ao cargo de delegado. Sua segunda prisão aconteceu em 5 de maio de 1956 no Recife sobre a mesma acusação. Em 1959, ele foi novamente preso junto com a sua esposa passando três dias na prisão.
Em 1961, ele se desliga das atividades do sindicato e é eleito como secretário do Sindicato Rural de Timbaúba.
Pouco depois, é indicado como Secretário Nacional das Ligas Camponesas. Após o Golpe Militar, em 1964, Mariano sofreu uma intensa perseguição. Em 1967, ele ingressou na VAR-Palmares e atua como diretor do movimento. Vivendo cladestinamente no Recife, no dia 1º de maio de 1971, o DOI-CODI-SP (segundo o livro Brasil: Nunca Mais), prendeu Mariano na rodoviária da capital pernambucana. Ele foi torturado e enviado para a chamada Casa da Morte, nome dado ao centro clandestino de torturas do Centro de Informações do Exército (CIE) no Rio de Janeiro. De acordo com relatos da ex-detenta Inês Etienne Romeu, Mariano foi torturado durante semanas.
Inês também revelou que um dos torturadores, o Dr. Teixeira, afirmou que Mariano havia sido torturado até a morte no dia 31 de maio de 1971. Até hoje não foi achado o corpo do militante pernambucano natural da cidade de Timbaúba.
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